quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Novas diretrizes para as Relações Públicas: eu contribuí!

Olá caros visitantes!

O assunto do momento nos bate-papos entre estudantes e profissionais de relações públicas, além de estar presente nas pautas das instituições de ensino superior que oferecem o curso de RP, é a reformulação das diretrizes curriculares do curso e o reposicionamento do profissional no mercado.

Segundo dados do site do Ministério da Educação - MEC, uma revisão curricular deverá definir diretrizes mais específicas para o curso de relações públicas, que atualmente conta apenas com aquelas estabelecidas para o de comunicação social. O objetivo é atualizar o perfil do profissional da área. Para subsidiar o trabalho de revisão, a Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC constituiu uma comissão de especialistas, presidida por Margarida Maria Krohling Kunsch, professora do curso de relações públicas da Universidade de São Paulo (USP).

Para atingirem resultados satisfatorios, a comissão resolveu envolver estudantes e profissionais de relações públicas neste trabalho, através da consulta pública, disponível para preenchimento no site do MEC. Como defensora da causa, resolvi contribuir e compartilhar com vocês, através deste post, as minhas sugestões de melhorias para o curso. Segue abaixo.

Sobre o perfil desejável do profissional de Relações Públicas diante das transformações políticas, culturais, sociais e tecnológicas contemporâneas: O perfil desejável é de um profissional ético e comprometido com a sociedade, sem perder a essência de um comunicador que saiba aliar técnicas e ferramentas de forma estratégica. O profissional também deve estar engajado na questão da educação, podendo atuar como educomunicador, onde quer que esteja, sendo funcionário de instituição de ensino ou não. Este deve ter a consciência da sua importância para o crescimento das empresas e "vestir a camisa da profissão", divulgando-a e defendendo-a. Deve ser forte para enfrentar os concorrentes das outras áreas da comunicação, que querem ocupar o lugar dos RPs.

A respeito das competências a serem construídas na formação superior desse profissional em termos de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores: Gestão organizacional; Gerenciamento de projetos; Empreendedorismo; Gestão comportamental ou de pessoas; Psicologia; Comunicação integrada (real e virtual); Tecnologias da comunicação; Comunicação pública e Lobby (para acabar com a imagem negativa do lobby no Brasil); Planejamento estratégico; Transmarketing; Educomunicação; Fomento à pesquisa científica; Cultura e sociedade brasileira (valorização e estímulo à cultura); Fomento à sustentabilidade ambiental, social e empresarial; Assessoria de comunicação integrada; Media Training com foco em crises e imprensa; Mercado e tendências; Economia; Relações Públicas internacionais; Gestão/gerenciamento de mídias; Legislação aplicada às Relações Públicas (ênfase na ética e papel do Conselho); Idiomas. É importante, trabalhar a consciência de que a profissão de relações públicas é forte e deve ser valorizada.

Sobre mecanismos e instrumentos de formação desse profissional pela academia: Adoção de novas metodologias de ensino, aliando a teoria à prática (muitos profissionais saem das faculdades despreparados para o mercado), como a realização de trabalhos experimentais em agências juniores e/ou laboratórios, com clientes reais e plena atuação; Elaboração de projetos de inserção de estudantes no mercado; Melhor atuação do CONFERP (em conseqüência, os CONRERPs) na luta pelos interesses da classe, sem excluir os estudantes.


Contribua você também! Acesse e preencha a consulta pública até o dia 15 de setembro.


Um abraço da Luds! \o/







2 comentários:

Diego Galofero disse...

Ludimila é legal essa consulta pública e suas sugestões sobre a profissão, mas alguma das coisas que você sugeriu deveria esta instrísico no profissional não é mesmo?

Obrigado pela dica no meu texto no versátil RP e contineu nos visitando, tenho que tomar mais cuidado, mas é errando que se aprende não é mesmo?

Ludimila Costa disse...

Olá Diego, tudo bem?
Deveria estar intrínseco sim, mas é com sugestões de perfil do profissional, por exemplo, que se estabelecem metodologias para o ensino das RPs nas instituições. Outro motivo da consulta pública ser meio subjetiva, na minha opinião.

Conte comigo sempre, adoro ajudar.

Um abraço!